Com patrocínio do GGBS (Grupo Gestor de Benefícios Sociais), Orquestra Sinfônica da Unicamp recebe o violinista Ricardo Herz

Cartaz serie osu e banda ricardo herz

Nos próximos dias 6 e 7 de junho, a Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) estará recebendo o violinista de música popular brasileira, Ricardo Herz, para a realização de dois concertos, nos palcos de Campinas (FCM/Unicamp) e Itatiba. Os concertos acompanham bate-papos com os músicos, sobre os ritmos e as idiossincrasias da música instrumental brasileira. Na série OSU e Banda, a Orquestra Sinfônica dá continuidade à sua proposta de diálogos entre a música sinfônica clássica e popular, trazendo a música popular tocada no instrumento mais tradicional da música clássica. “Conheço o Ricardo Herz desde os meus tempos de estudante. Será um enorme prazer realizar esses concertos com esse violinista de altíssimo nível do meio popular, que pesquisou apaixonadamente a música brasileira e se transformou em um artista incomparável”, conta Cinthia Alireti, regente e diretora artística da OSU.

Ricardo Herz traz para o clássico violino a sonoridade característica da rabeca, da sanfona tão presentes em nossa memória da música popular. A Orquestra Sinfônica da Unicamp convida, então, as melodias do choro, os ritmos brasileiros, africanos e o jazz para passearem por seus naipes de instrumentos, tendo como condutor o violino de Herz.

Este projeto é uma ação social patrocinada pelo Grupo Gestor de Benefícios Sociais da Unicamp (GGBS) e voltada prioritariamente para a comunidade de servidores, pesquisadores e docentes da Unicamp.

Foto de Ricardo Herz
(foto: Herz Produções Artísticas)

Ricardo Herz

Ricardo Herz reinventou o violino brasileiro. Sua técnica leva ao instrumento o resfolego da sanfona, o ronco da rabeca e as belas melodias do choro tradicional e moderno. Com a influência de Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Egberto Gismonti, Jacob do Bandolim entre outros, o violinista mistura ritmos brasileiros, africanos e o sentido de improvisação do jazz.
Graduado em violino erudito pela USP, sua sólida formação começou aos 6 anos, tendo passado pela escola Fukuda em São Paulo.  Estudou na renomada Berklee College of Music, nos Estados Unidos, e no Centre des Musiques Didier Lockwood, escola do violinista francês, uma lenda do violino jazz. De volta ao Brasil desde 2010, Herz tem participado de muitos projetos e colaborado com músicos e se apresentando como solista com orquestras de todo o país, como Yamandú Costa, Dominguinhos, Nelson Ayres, Proveta, Orquestra Jazz Sinfônica, Orquestra Sinfônica de João Pessoa, Orquestra Municipal de Jundiaí, Grupos de Referência do Projeto Guri, Orquestra Filarmônica de Violas, Orquestra Breusil entre outros. Gravou diversos CDs em duo: com o vibrafonista, multi-instrumentista e compositor mineiro Antonio Loureiro, com o gaúcho Samuca do Acordeon e com o pianista, maestro e arranjador Nelson Ayres e ainda no ano de 2018, Ricardo Herz lançou seu álbum em duo com Yamandú Costa. Ricardo também tem dedicado parte de seu tempo no ensino e difusão do violino popular, tendo ministrado diversos cursos em festivais e recentemente lançou o primeiro método online de violino popular brasileiro.

“Ricardo é desses moços que melhor toca ultimamente, toca pra valer. É um ótimo incentivo para a música brasileira, ainda mais por que, além de ser um excelente músico, tem um ‘molho’ único tocando violino no forró.”
Domiguinhos

“Cheio de sensibilidade e virtuosismo, swing e lirismo, Ricardo Herz está colocando os ‘pingos nos is’ na história do violino popular no Brasil! Tudo com muita musicalidade e a característica mais marcante em sua personalidade quando sobe ao palco: carisma! Sucesso de público e crítica”
Hamilton de Holanda

“Violino Popular Brasileiro é um título mais do que perfeito para o CD do Ricardo Herz. Com uma técnica apurada, passa por baião, forró (às vezes como se fosse rabeca), sambas, chorinhos e canções com autoridade e intimidade absolutas de quem conhece, de fato, o Brasil.”
Edu Lobo

“É de se espantar que o riquíssimo universo musical brasileiro poucas vezes tenha gerado grandes especialistas no violino, instrumento versátil e central na história do ocidente. É também de se espantar, por outro lado, que, mesmo sem uma longa tradição às suas costas, tenha surgido aqui um dos maiores violinistas da música popular mundial, o paulistano Ricardo Herz”
André Domingues – Diário do Comércio – SP- pag 24 – 26/06/12


A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU)

Foto da Orquestra sinfônica da Unicamp

Créditos da foto: Marilia Vasconcellos

A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) é um corpo artístico profissional, mantido pela Universidade Estadual de Campinas, que está vinculado ao Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural da Unicamp (CIDDIC).

Fundada em 1982, a OSU realiza concertos, óperas, gravações, espetáculos multimídia, programas de educação e formação de público, música de câmara, atuando paralelamente como laboratório de pesquisa em criação e performance musical. Seus projetos também incluem o Fórum Gestão Orquestral e Compromisso Social, que tem por objetivo a atualização de líderes e gestores do meio sinfônico, e o Projeto Identidade, Música e Arquitetura, em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), que leva música e história aos prédios e espaços públicos da cidade de Campinas.

Em 2010, lançou o seu primeiro CD, intitulado “Novos Universos Sonoros”, com patrocínio da Petrobras, que reúne obras inéditas de compositores brasileiros, escritas para orquestra e grupos de câmara. Gravou, em 2013, o CD “Panorama da Música Brasileira Vol. 1” e, em 2018, o CD “Teuto-brasileiro”, contemplado pelo edital FICC.

Inúmeras produções de óperas foram realizadas em parceria com o Ópera Estúdio Unicamp, o Coral Contemporâneo de Campinas e o Coral Unicamp Zíper na Boca, tais como, “As Bodas de Fígaro”, “Don Giovanni”, “O Empresário” e a “Flauta Mágica”, de W. A. Mozart, e ainda pilares do repertório romântico, como “O Elixir do Amor” de G. Donizetti, “La traviata” de G.Verdi, “Gianni Schicchi”, de G. Puccini e “O Morcego” de J. Strauss. Paralelamente a obras do repertório lírico tradicional, a OSU também realizou, em 2016, a estreia da ópera multimodal “Descobertas” de Jônatas Manzolli e a montagem da ópera barroca “Les Plaisirs de Versailles”, contemplada no edital FICC em 2012.

Com a produção da “A Flauta Mágica”, em 2017, a OSU realizou a primeira ópera com recursos de acessibilidade da Região Metropolitana de Campinas.



Cinthia Alireti

Foto de Cinthia Aliret créditos de Amaury Simões
Créditos: Amaury Simões

Cinthia Alireti é a regente titular e co-diretora artística da Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) desde 2012. Sob sua direção, destacam-se as produções das óperas A Moreninha, de Ernst Mahle (2022), O Morcego, de Johann Strauss (2019), La Traviata, de Giuseppe Verdi (2018), A Flauta Mágica, de W.A. Mozart (2017), O Elixir do Amor, de Gaetano Donizetti (2016), e a estreia, no mesmo ano, da ópera multimodal Descobertas de J. Manzolli. Além de sua atuação em Campinas, tem colaborado como regente convidada à frente de diversas orquestras, coros e ensembles, tais como, Orquestra Sinfônica Nacional do Teatro Cláudio Santoro, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Theatro São Pedro (Porto Alegre), Collegium musicum Potsdam (Alemanha), Ensemble Abstrai (Rio de Janeiro), Fênix de los Ingenios (EUA), BLEMF Orchestra (EUA), do Coro Mixto Ciudad de Quito (Teatro Sucre), coro da New European Philharmonic (Paris), Ensemble Vocal Dolce Tempo e Ensemble Instrumental Musili (Paris), Orchestre Symphonique Ars Fidelis (Paris), entre outros.

Contribui extensivamente para a difusão de composições contemporâneas e também clássicos da literatura do século XX no seu país. Em 2017, criou o primeiro “Encontro de Música Contemporânea OSU”, que combina performances musicais com apresentações educativas de música contemporânea, incluindo entrevistas ao vivo. Paralelamente à música contemporânea, seu interesse pela interpretação historicamente informada levou a colaborações com autoridades do mundo da música antiga, como o violinista Stanley Ritchie, Paul Elliott, Eva Legêne, Barry Bauguess, Paige Whitley-Bauguess, Sherezade Panthaki, Daniel Bubeck e Elisabeth Wright, com quem estudou cravo durante seu doutorado na Universidade de Indiana (EUA). No mesmo período, fundou o Anima e Corpo Ensemble, grupo vocal e instrumental dedicado a performances de óperas barrocas. Em 2008, foi convidada para dirigir a ópera Tigrane, de Alessandro Scarlatti, com instrumentos de época, durante o Bloomington Early Music Festival (BLEMF, EUA).

Foi idealizadora e coordenadora das três edições do “Fórum Gestão Orquestral e Compromisso Social”, evento em parceria com o Ciddic (Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural), o qual reuniu personalidades relevantes da música clássica, com o objetivo de discutir melhorias no ecossistema da música de concerto. Também idealizou e coordenou o ”Projeto Identidade, Música e Arquitetura”, ação cultural em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), que combina performances de música clássica com histórias dos patrimônios da cidade de Campinas.

Importantes maestros contribuíram para sua formação, entre eles, Marc Minkowski, Ton Koopman, John Poole, Roberto Paternostro, Juan Pablo Isquierdo, John Nelson, Kenneth Kiesler, Rodolfo Fischer, Carmen Helena Tellez, Jan Harrington, Imre Palló e Thomas Baldner. Durante sua graduação, aperfeiçoou-se em piano com Gilberto Tinetti e em composição com Willy Corrêa de Oliveira. Na área de canto lírico, estudou com grandes nomes do cenário lírico brasileiro, tais como, Lenice Prioli, Adélia Issa, Benito Maresca e Vesna Bankovic, e nos Estados Unidos, com a soprano polonesa Teresa Kubiak e o tenor inglês Paul Elliott, com quem se aperfeiçoou em canto barroco.

Possui mestrado e doutorado em regência coral e orquestral, com especialização em música antiga na Universidade de Indiana (Bloomington, EUA), bacharelados em Composição Musical (Universidade de São Paulo) e em Publicidade e Propaganda (Faculdade Armando Álvares Penteado), e mestrado franco-alemão em musicologia na Universidade de Paris–Sorbonne e na Universidade de Saarland (Alemanha). Como musicóloga, realizou edições críticas de óperas barrocas para duas edições do Festival della Valle d’Itria na Itália (2014, 2016), utilizadas em apresentações ao vivo, transmissões pela RAI e registros em CDs.

www.cinthiaalireti.com



SERVIÇO:

Série OSU e BANDA: A música brasileira instrumental no violino de Ricardo Herz

06 de junho, quinta-feira, 19h

Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (UNICAMP)

Rua Tessália Vieira de Camargo, 126, Cidade Universitária Zeferino Vaz – Campinas, SP.

 

07 de junho, sexta-feira, 20h

Teatro Ralino Zamboto

Rua Romeu Augusto Rela, 1100, Jardim do Engenho – Itatiba, SP.

 

Ricardo Herz, violino

Orquestra Sinfônica da Unicamp

Cinthia Alireti, regência


Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (UNICAMP)


Teatro Ralino Zamboto