Orquestra Sinfônica da Unicamp toca no 1 º Encontro Musical de Indaiatuba, com o renomado violoncelista Fabio Presgrave

O 1º. EMIn – Encontro Musical de Indaiatuba será realizado entre os dias entre os dias 17 e 21 de julho de 2019 e acontece como parte da programação do Festival de Inverno de Indaiatuba, promovido pela Secretaria de Cultura de Indaiatuba. Nessa primeira edição do EMIn serão oferecidos cursos de violino, viola e violoncelo com professores reconhecidos no cenário nacional. O Encontro ainda contará com apresentações musicais diárias com a participação de grandes solistas convidados, sempre com entrada gratuita.

Dentre essas apresentações está o concerto da Orquestra Sinfônica da Unicamp com o violoncelista Fabio Presgrave. O programa deste concerto mostra o caráter arrojado e diversificado da OSU que, além de Le Grand Tango e da Ave Maria de Piazzola, em arranjos para orquestra de cordas e violoncelo solo, estará interpretando excertos da Suite Orquestral n.1 de Johann Sebastian Bach, sob a direção ao cravo da maestrina Cinthia Alireti, e a extraordinária Sinfonia n.8 de Beethoven”.

Fabio Presgrave

Foto de Fabio PresgraveNatural do Rio de Janeiro, recebeu seus títulos de Bacharel e Mestre em Performance pela renomada Juilliard School of Music em Nova Iorque, onde estudou com Harvey Shapiro e Joel Krosnick.  Apresentou-se como solista junto a orquestras como Qatar Philharmonic, Orquestra Filarmônica de Rosário (Argentina), Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Sinfônica Nacional, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais dentre outras. Recebeu Menção de destaque da temporada 2003 pelo “Jornal do Brasil” e o Prêmio Carlos Gomes em 2006 como membro do Quarteto Camargo Guarnieri. Ministrou Masterclasses e atuou como professor convidado em grandes centros de ensino musical, como Sibelius Academy (Finlandia), Royal Academy of Music (Dinamarca), Muenster MusikHochSchule, Folkwang Universitat der Kunste (EssenAlemanha), Universitaet der Kuenste (Alemanha) e Festival Internacional de Campos do Jordão. Tem participado de bancas de Concursos Internacionais de Violoncelo como o David Popper Wettbewerb na Hungria e Suzhou na China. É Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) com o cargo de Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRN e Professor Colaborador do PPGMUS da USP. Fabio Presgrave é Doutor pela UNICAMP e recentemente, com bolsa da CAPES, realizou em colaboração com o Prof. Matias de Oliveira Pinto sua pesquisa Pós-Doutoral na Westfaelisch Wilhems-Univesitaet, onde atuou como professor convidado em 2018.


A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU)

Foto da Orquestra sinfônica da Unicamp

Créditos da foto: Marilia Vasconcellos

A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) é um corpo artístico profissional, mantido pela Universidade Estadual de Campinas, que está vinculado ao Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural da Unicamp (CIDDIC).

Fundada em 1982, a OSU realiza concertos, óperas, gravações, espetáculos multimídia, programas de educação e formação de público, música de câmara, atuando paralelamente como laboratório de pesquisa em criação e performance musical. Seus projetos também incluem o Fórum Gestão Orquestral e Compromisso Social, que tem por objetivo a atualização de líderes e gestores do meio sinfônico, e o Projeto Identidade, Música e Arquitetura, em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), que leva música e história aos prédios e espaços públicos da cidade de Campinas.

Em 2010, lançou o seu primeiro CD, intitulado “Novos Universos Sonoros”, com patrocínio da Petrobras, que reúne obras inéditas de compositores brasileiros, escritas para orquestra e grupos de câmara. Gravou, em 2013, o CD “Panorama da Música Brasileira Vol. 1” e, em 2018, o CD “Teuto-brasileiro”, contemplado pelo edital FICC.

Inúmeras produções de óperas foram realizadas em parceria com o Ópera Estúdio Unicamp, o Coral Contemporâneo de Campinas e o Coral Unicamp Zíper na Boca, tais como, “As Bodas de Fígaro”, “Don Giovanni”, “O Empresário” e a “Flauta Mágica”, de W. A. Mozart, e ainda pilares do repertório romântico, como “O Elixir do Amor” de G. Donizetti, “La traviata” de G.Verdi, “Gianni Schicchi”, de G. Puccini e “O Morcego” de J. Strauss. Paralelamente a obras do repertório lírico tradicional, a OSU também realizou, em 2016, a estreia da ópera multimodal “Descobertas” de Jônatas Manzolli e a montagem da ópera barroca “Les Plaisirs de Versailles”, contemplada no edital FICC em 2012.

Com a produção da “A Flauta Mágica”, em 2017, a OSU realizou a primeira ópera com recursos de acessibilidade da Região Metropolitana de Campinas.



Cinthia Alireti

Foto de Cinthia Aliret créditos de Amaury Simões
Créditos: Amaury Simões

Cinthia Alireti é a regente titular e co-diretora artística da Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) desde 2012. Sob sua direção, destacam-se as produções das óperas A Moreninha, de Ernst Mahle (2022), O Morcego, de Johann Strauss (2019), La Traviata, de Giuseppe Verdi (2018), A Flauta Mágica, de W.A. Mozart (2017), O Elixir do Amor, de Gaetano Donizetti (2016), e a estreia, no mesmo ano, da ópera multimodal Descobertas de J. Manzolli. Além de sua atuação em Campinas, tem colaborado como regente convidada à frente de diversas orquestras, coros e ensembles, tais como, Orquestra Sinfônica Nacional do Teatro Cláudio Santoro, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Theatro São Pedro (Porto Alegre), Collegium musicum Potsdam (Alemanha), Ensemble Abstrai (Rio de Janeiro), Fênix de los Ingenios (EUA), BLEMF Orchestra (EUA), do Coro Mixto Ciudad de Quito (Teatro Sucre), coro da New European Philharmonic (Paris), Ensemble Vocal Dolce Tempo e Ensemble Instrumental Musili (Paris), Orchestre Symphonique Ars Fidelis (Paris), entre outros.

Contribui extensivamente para a difusão de composições contemporâneas e também clássicos da literatura do século XX no seu país. Em 2017, criou o primeiro “Encontro de Música Contemporânea OSU”, que combina performances musicais com apresentações educativas de música contemporânea, incluindo entrevistas ao vivo. Paralelamente à música contemporânea, seu interesse pela interpretação historicamente informada levou a colaborações com autoridades do mundo da música antiga, como o violinista Stanley Ritchie, Paul Elliott, Eva Legêne, Barry Bauguess, Paige Whitley-Bauguess, Sherezade Panthaki, Daniel Bubeck e Elisabeth Wright, com quem estudou cravo durante seu doutorado na Universidade de Indiana (EUA). No mesmo período, fundou o Anima e Corpo Ensemble, grupo vocal e instrumental dedicado a performances de óperas barrocas. Em 2008, foi convidada para dirigir a ópera Tigrane, de Alessandro Scarlatti, com instrumentos de época, durante o Bloomington Early Music Festival (BLEMF, EUA).

Foi idealizadora e coordenadora das três edições do “Fórum Gestão Orquestral e Compromisso Social”, evento em parceria com o Ciddic (Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural), o qual reuniu personalidades relevantes da música clássica, com o objetivo de discutir melhorias no ecossistema da música de concerto. Também idealizou e coordenou o ”Projeto Identidade, Música e Arquitetura”, ação cultural em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), que combina performances de música clássica com histórias dos patrimônios da cidade de Campinas.

Importantes maestros contribuíram para sua formação, entre eles, Marc Minkowski, Ton Koopman, John Poole, Roberto Paternostro, Juan Pablo Isquierdo, John Nelson, Kenneth Kiesler, Rodolfo Fischer, Carmen Helena Tellez, Jan Harrington, Imre Palló e Thomas Baldner. Durante sua graduação, aperfeiçoou-se em piano com Gilberto Tinetti e em composição com Willy Corrêa de Oliveira. Na área de canto lírico, estudou com grandes nomes do cenário lírico brasileiro, tais como, Lenice Prioli, Adélia Issa, Benito Maresca e Vesna Bankovic, e nos Estados Unidos, com a soprano polonesa Teresa Kubiak e o tenor inglês Paul Elliott, com quem se aperfeiçoou em canto barroco.

Possui mestrado e doutorado em regência coral e orquestral, com especialização em música antiga na Universidade de Indiana (Bloomington, EUA), bacharelados em Composição Musical (Universidade de São Paulo) e em Publicidade e Propaganda (Faculdade Armando Álvares Penteado), e mestrado franco-alemão em musicologia na Universidade de Paris–Sorbonne e na Universidade de Saarland (Alemanha). Como musicóloga, realizou edições críticas de óperas barrocas para duas edições do Festival della Valle d’Itria na Itália (2014, 2016), utilizadas em apresentações ao vivo, transmissões pela RAI e registros em CDs.

www.cinthiaalireti.com



Serviço:

Orquestra Sinfônica da Unicamp no 1º Encontro Musical de Indaiatuba

19 de julho, sexta-feira, 20h

Teatro CIAEI

Av. Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665, Jd. Regina, Indaiatuba

Fabio Presgrave, violoncelo

Orquestra Sinfônica da Unicamp

Cinthia Alireti, regência e cravo


Teatro CIAEI