DIVULGAÇÃO: XIX RioHarpFestival 2024, maior festival de harpas do mundo, encerra sua intensa programação no Brasil

O CCBB Rio e outros espaços culturais da cidade, além da B3 (Bolsa de Valores Brasileira) em São Paulo sediaram o evento com sucesso absoluto de público. Até o final de outubro de 2024 acontecem 10 concertos em 8 países da Europa, em cidades de Portugal, Espanha, França, Bélgica, Croácia, Itália, Alemanha e Áustria.

O idealizador do RioHarpFestival,que faz parte de Música no Museu, Sergio da Costa e Silva já iniciou os trabalhos para a vigésima edição e pretende ampliar o foco na inclusão social, com uma maior participação entre orquestras e grupos artísticos de comunidades do Rio e harpistas estrangeiros, além de diversas atividades extras como master classes, rodas de conversa e ensaios abertos em comunidades.

Inserido no calendário mundial da harpa do Rio de Janeiro, o XIX RioHarpFestival, que destaca esse instrumento de origens ancestrais encerra as apresentações no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ) com um total de 104 concertos, sendo 60 no mês de julho e 44 no mês de setembro, recebendo uma alta demanda de harpistas estrangeiros e brasileiros, que fidelizaram o público presente, tanto no CCBB RJ, como em outros espaços culturais de nossa cidade.

Segundo o diretor e criador do Festival, Sergio da Costa e Silva, os números do projeto são expressivos frente aos desafios. A edição de setembro foi realizada paralelamente a grandes eventos, como o Rock in Rio e outros que possuem um grande espaço na mídia e ainda assim, os concertos tiveram lotação máxima de público todos os dias.

“Estamos felizes! Foram muitos desafios, mas a resposta e participação do público fiel, lotando todos os concertos é gratificante nos enche de energia. Chegamos a um público superior a 6.000 pessoas em setembro e 17.000 em julho, totalizando 23.000 pessoas no XIX RioHarpFestival. A versão europeia, que vem acontecendo até o mês de outubro com um número significativo de público”, afirma Sérgio.

Respondendo à alta demanda de harpistas do mundo, em 2024, o XIX RioHarpFestival foi ampliado e dividido em duas partes, nos meses de julho e setembro, transformando o Rio de Janeiro na capital mundial das harpas. “Em 2025 a ideia é manter esse formato com concertos consecutivos, somente no mês de julho, por ser o mês das férias. Para isso, faremos uma seleção mais criteriosa e convidaremos tanto os harpistas das grandes orquestras mundiais como os novos talentos das harpas, além daqueles que o público teria interesse em ver de novo após pesquisas que vimos realizando. Será um evento especial na comemoração dos 20 anos do Festival, uma grande marca no mundo da harpa mundial”, diz Sérgio”.

Devido à proximidade ao grande evento da cidade do Rio de Janeiro que será a reunião da Cúpula do G20 no Brasil estiveram no evento em julho e em setembro harpistas da África do Sul, Argentina, China, França, Índia, Japão, México e Rússia, países participantes do G20.

Se na primeira parte, em julho homenageou-se a África com representantes de 22 países totalizando 100 artistas considerando as várias orquestras  , em setembro a homenageada foi a Europa, com a participação harpistas de 8 países: Rússia, Croácia, França, Argentina, Áustria, Peru, Venezuela, Japão, além de importantes brasileiros, uma pianista cubana, e grupos especiais interpretando músicas árabes, indianas e africanas ao som de suas respectivas harpas totalizando 80 músicos incluindo as várias orquestras.

Motivado com o sucesso das duas edições deste ano, o carioca Sergio da Costa e Silva, que preside  o Conselho de Cultura da Associação Comercial do Rio de Janeiro e participa do Conselho de Cultura da Arquidiocese do Rio de Janeiro, afirma também, que para a vigésima edição, haverá uma maior integração entre orquestras e grupos artísticos de comunidades com os harpistas estrangeiros, ampliando assim, o foco de inclusão social do projeto.

Queremos trazer para o RioharpFestival harpistas de outras capitais e municípios brasileiros, para que possam interagir com os harpistas estrangeiros não só nos concertos, mas em diversas atividades extras como master classes, rodas de conversa e ensaios abertos em comunidades“, diz o idealizador.

Além da Camerata do Uerê, da Comunidade da Maré, que abriu o Festival, tocando com harpistas da África do Sul e Rússia respectivamente, nas edições de julho e setembro de 2024, o projeto recebeu a Orquestra de Gaitas de Foles (com Gaitas de Fole e Percussão), visto como um pioneiro em seu tipo no município de São Gonçalo, tornando-se uma banda de referência no Estado do Rio de Janeiro; a “Orquestra do Forte de Copacabana“, que atende os moradores das comunidades do Pavão-Pavãozinho,  Cantagalo, Chapéu Mangueira e Dona Marta e a Orquestra de Cavaquinhos de Cabo Frio, do município de  Cabo Frio, também participam do festival e do projeto “Musica no Museu“.

Em versão pretérita do festival já foram realizados concertos de harpas irreverentes e originais com as participações da Orquestra Brasileira de Harpas, da Bateria da Mangueira, Carlinhos de Jesus e Ana Botafogo, todos juntos na quadra da Mangueira e aberto a Comunidade. Inesquecível também foi o concerto da Catherine Michel, a maior harpista da França, então casada com o músico Michel Legrand, hoje falecido, tocando juntos pela primeira vez no mundo e empolgando a Sala Cecilia Meireles lotadíssima.

Outro destaque foi a harpista da Rainha da Inglaterra, Claire Jones, que após ter tocado no casamento de William e Kate participou do RioHarpFestival. Apresentou-se em grandes salas do Rio de Janeiro como o Palácio da Cidade, mas também nas Favelas Dona Marta e Pavão-Pavãozinho merecendo registros na mídia internacional sob o título “Do Palácio de Buckinghan à Favela e Hospital do Câncer”, para crianças doentes. Ela veio apoiada por uma entidade social da Inglaterra.

Pela iniciativa do projeto RioHarpFestival e do próprio Música no Museu- Patrimonio Cultural Imaterial do  Estado e da Cidade do Rio de Janeiro,  Sérgio da Costa e Silva recebeu o, “Ordem do Mérito Cultural“, através de decreto do Presidente Lula da Silva, o Golfinho de Ouro” concedido pela Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro, Ordem do Mérito Carioca, Sec. Municipal de Cultura assim o único projeto de musica tríplice coroado,  a “Medalha de Mérito“, do Museu Histórico Nacional, , “Urbanidades do IAB“, entre cerca de 30 prêmios, além dos destaques internacionais recebidos na Argentina, Portugal e Espanha, “Prêmio Cultura Viva”, pela UNESCO, Latin American Quality Awards, em Buenos Aires em 2011, Cultura Viva em Madrid, Excelência em Cultura em Portugal.

Música no Museu

O RioHarpFestival faz parte do projeto Música no Museu, que celebra 27 anos e é considerado a maior série de música clássica do Brasil. O projeto tem um histórico de sucesso, com mais de 1 milhão de espectadores e 30 prêmios nacionais e internacionais, registrados nos livros “Música no Museu 15 anos depois” (2013) e “Música no Museu 25 anos, uma vida” (2023), ambos de Sérgio da Costa e Silva, publicados pela Editora Carpex e distribuídos pela Livraria da Travessa.

Em 2023 criou a “Rádio Música no Museu”, que divulga a programação do projeto.

Para mais informações sobre a programação e os artistas, visite os sites www.rioharpfestival.com.br e www.musicanomuseu.com.br ou entre em contato através doss e-mails musicanomuseu1@gmail.com e carpex@bighost.com.br

Sobre o CCBB RJ

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a diversidade das manifestações culturais e a inovação. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: para tudo o que você imaginar.

XIX RioHarpFestival – de 1 a 30 de setembro 2024

Foram 44 concertos, sendo 35 no Centro Cultural Banco do Brasil-Rio, 4 no Arte Sesc Marquês de Abrantes, no Flamengo; 1 na Biblioteca Nacional, 2 no Museu da Justiça e 1 no CC Justiça Federal, 1 no Palácio São Clemente-Consulado de Portugal, todos com entrada gratuita, mas sujeito a lotação dos espaços.

O RioHarpFestival também amplia-se, em outubro, na sua versão europeia realizando 10 concertos em cidades de 8 países (Portugal, Espanha, França, Belgica, Croacia, Italia, Alemanha e Austria) e, assim, tornando-se o maior festival de harpa do mundo.
O evento que há 19 anos enfatiza a harpa está inserido no projeto Música no Museu iniciado em 1997, com 27 anos de atividades ininterruptas de janeiro a dezembro de cada ano atinge o Brasil de norte a sul, além de sua vertente internacional desde 2006.

Além do virtuoso e renomado harpista russo/suíço Alexander (Sasha) Boldachev, que abriu e lotou o Teatro II do CCBB junto com a Camerata do Uerê (da comunidade da Maré) foram destaques, Claire Le Fur et Les Alizes trazendo uma combinação vibrante de música francesa e da Martinica e Edith Gasteiger, da Áustria, apresentando um repertório de clássicos europeus. Do Japão, o Trio Fujyma Nippon fez uma apresentação envolvente com o koto, a tradicional harpa japonesa, assim como os Tambores do Japão, acompanhados pelo harpista brasileiro Alessandro Aguiar, ofereceram um recital inovador.

A edição deste ano contou ainda com os músicos Muso N’Goni e Mukanya, que surpreendem o público com a Kora, uma harpa africana de 12 cordas, do oeste africano e o Calabash, prometendo um concerto rico em percussões e efeitos únicos. Outra atração especial foi o Coral Vozes da África, sob a regência de Luis Lima apresentando músicas e hits em zulu e inglês, como o tema do “Rei Leão” e outras. O “Vozes da África” é um coral composto de brasileiros, que cantam músicas africanas e músicas ligadas à África. Também se apresentam artistas renomados como Walter d’Harpa (Argentina), o Duo Amancaes (Peru), SHIVA-GITA (Índia), Al Nur Kibir (Líbano) e uma colaboração especial entre a pianista Marialy Pacheco (Cuba) e o harpista Jesús Suarez (Venezuela).

Os músicos brasileiros tiveram uma presença marcante, com performances do Duo Alessandro Aguiar e Pierre Jatobá, o Quinteto de Sopros da Banda de Fuzileiros Navais e a harpista Giovana Sanches, a Orquestra de Ukeleles, Barbara Cunha, Rafael Deboleto, Victor Freitas, Gelton Galvão, Grupo Lenda Céltica e o Allegro Trio de Harpas.

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