DIVULGAÇÃO: Vivaldi coberto de lixo! – Maestro João Maurício Galindo

Menssagem de Carlos Augusto de Souza Lima –  casl1959@yahoo.com.br

Meus amigos, uma nova mensagem do Maestro João Maurício Galindo
Abraços a todos

É isso mesmo, caro leitor.
Vivaldi coberto de lixo.

Aliás, não só Vivaldi.
Aliás, não apenas a música; a maioria das grandes obras de arte do passado nos é servida muitas vezes irreconhecível, soterrada por uma camada de sujeira acumulada durante séculos.
Essa camada é traiçoeira, porque costuma ser translúcida … ela nos dá a impressão que temos, sim, acesso à plena fruição estética da obra de arte em questão … só que não!
Temos, isso sim, uma grande ilusão.
Pensamos que estamos desfrutando de toda sua beleza, sorvendo todo o talento que o artista canalizou para ela …. mas não chegamos nem à metade sua mensagem.

Peço desculpas! …. o tema é tão palpitante para mim, que saí falando sem parar e nem o cumprimentei, cara leitora, caro leitor.
Sou o maestro João Mauricio Galindo e mais uma vez peço licença para falar de música com você.
Desta vez o assunto é a obra mais conhecida de Vivaldi: “As Quatro Estações”.

São quatro concertos, cada um dedicado a uma das estações do ano.
Mas daqui a pouco eu volto a falar deles.
Antes disso, queria voltar à história da obra de arte coberta de sujeira ….
Isso é muito fácil de entender.
Basta ver esta foto:

Trata-se de uma pintura do italiano Vincenzo Spisanelli, um bolonhês que viveu entre 1595 e 1662.
Foi assim que esse quadro chegou até nós: durante séculos, camadas e mais camadas de sujeira foram se acumulando sobre a tela.
Poeira, fuligem, gordura, fumaça das velas que iluminavam os vários salões onde a obra repousou, década após década.
Um espesso véu prendeu-se à tela.
Mesmo assim, ainda podemos ter uma razoável idéia da sua beleza, identificando algumas cores, linhas, gestos e expressões das faces das personagens ali representadas.
Apesar da sujeira, esta imagem chega a nos proporcionar algum encanto.
Mas e se conseguíssimos extrair essa camada espessa, essa gordura, essa graxa, essa fuligem?
Se conseguíssimos que a imagem voltasse a ser o que era quando foi criada?
Não precisamos usar o subjuntivo …. “conseguíssimos”.
O restauro é plenamente possível, e ele foi efetivamente feito, neste quadro de Spisanelli;

Você certamente há de concordar comigo, prezada leitora, prezado leitor: é mesmo deslumbrante!
Está tudo de volta: as cores vibrantes, as linhas melodiosas das vestes, os semblantes expressivos

Pois bem, faço-lhe então uma pergunta: você já pensou que esse tipo de coisa pode acontecer na música?
Pois pode!
Voltemos portanto Vivaldi.
A maioria de suas obras foi composta em Veneza na primeira metade do século XVIII.
Um outro mundo, um outro tempo, 300 anos atrás.
As referências musicais eram outras: as melodias mais populares, os ritmos mais apreciados, os instrumentos musicais mais usados, tudo muito diferente.
Além disso, não existia amplificação dos sons; aquele era um mundo silencioso; as pessoas faziam outras coisas para se divertir.
Não havia estádios de futebol, internet, cinema, e por aí afora.
Diversas mudanças sociais e culturais foram acontecendo durante os três séculos que nos separaram, acumulando nos ouvidos das gerações futuras uma espessa camada que as impede hoje de ouvir essas obras como as pessoas daquele tempo ouviam.
É uma situação análoga à camada de sujeira que vimos sobre o quadro de Spisanelli.
Então, é preciso fazer um “restauro musical”.
Só que esse restauro não é exatamente na música. Ele deve ser feito nos nossos ouvidos, na nossa mente, na nossa maneira de ouvir.
Um exemplo: um símbolo que se se perdeu no tempo!
Qualquer apreciador de música daquela época sabia que, ao ouvir o som da trompa, o compositor estava falando da natureza.
Hoje ninguém mais percebe isso.
Entre as muitas coisas que ficaram ocultas está o fato de que as “Quatro Estações” foram escritas baseadas em quatro poemas, um para cada estação do ano.

Cada detalhe do poema, cada verso, cada palavra virou música pelas mãos desse grande compositor.
É absolutamente fantástico descobrir como ele fez isso, e eu gostaria de revelar esse processo para você!
Se você gosta de música, se você já se encantou ouvindo a Primavera de Vivaldi, não pode recusar o meu convite para conhecer todas as Quatro Estações sem os véus que ocultam grande parte de sua beleza!
Vamos vasculhar melodia por melodia, tema por tema, ritmo por ritmo até compreendermos a genial capacidade que Vivaldi demonstrou ao transpor para a arte dos sons tudo aquilo que nasceu pela linguagem literária, em quatro sonetos.
E mais: no final, Vivaldi, de maneira sublime nos faz ver que a música é como a vida: magicamente, feita de ciclos.
Venha fazer parte daquele grupo muito seleto de pessoas que sabe que a magia da arte replica a mágica da vida.
Será um curso de 4 aulas, cada uma dedicada a uma das estações, na seguinte ordem: Primavera, Verão, Outono e Inverno.
Em cada aula, durante uma hora ouviremos a música, assistindo a um belo vídeo, enquanto, através dos meus comentários, retiramos pouco a pouco a fuligem, a fumaça, a sujeira, os véus que encobrem toda sua beleza.
Depois de uma hora de aula, mais meia hora para responder às perguntas e comentários.

As aulas acontecerão nos dias 27/08, 03/09, 10/09 e 17/09, quintas-feiras, das 19:00 às 20:30 hs.
Se você gostou da idéia, apenas responda este e-mail com um “sim”, e eu lhe enviarei mais detalhes.

casl1959@yahoo.com.br

E acredite: o valor a pagar é muito pouco pelo conteúdo que você vai receber!
Um conteúdo que você não vai encontrar facilmente em livros, nem na internet, organizado da maneira como eu organizei. E com a possibilidade de tirar suas dúvidas ao vivo!
Eu sei que você faz parte de um grupo muito especial: pessoas que sabem o real valor da arte e da cultura para nossas existências. Então você também sabe que não será um custo, mas um investimento para sua alma.

Aguardo pelo seu “SIM”.

Saudações calorosas do maestro

João Mauricio Galindo

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