DIVULGAÇÃO: A magistral 9ª Sinfonia de Beethoven – pelo Maestro João Maurício Galindo

Olá amigos,
Espero que estejam bem!
Envio um pequeno texto com algums informações interessantes sobre a magistral 9a. Sinfonia de Beethoven.
Nele eu procuro mostrar rapidamente como ela foi ganhando espaço em diversas partes do planeta, ao mesmo tempo que se tornava um símbolo de paz e fraternidade.

A obra estreou em março de 1824, em Viena.
Menos de um ano depois, em março de 1825, teve sua primeira execução na Inglaterra.
Em maio de 1846 foi a vez da estreia norte-americana, pela recém-formada Filarmônica de Nova York.
Em 1876, Richard Wagner inaugurou seu Festival em Bayreuth com a Nona Sinfonia.
Desde então, isso tornou-se uma tradição.

No início do século XX, o movimento operário organizou uma execução da Nona Sinfonia na véspera do Ano Novo de 1918.
Isso acabou por tornar-se mais uma tradição!
As apresentações começavam às 23h para que o final da obra coincidisse com o início do ano novo.
Essa tradição manteve-se durante a toda a 2a. grande guerra, e mesmo depois dela, na Alemanha Oriental.

Em 1989, cai o muro de Berlim!
Isso motivou o maestro Leonard Bernstein a organizar uma execução da Sinfonia em Berlim Oriental durante o Natal de 1989.
Na ocasião, a “Ode à Alegria” foi cantada como “Ode à Liberdade”, com a palavra Freiheit (Liberdade) substituindo Freude (Alegria).

Assim, em vez de:
Alegria, a mais bela centelha divina!
Filha do Elísio.
Ébrios de fogo,
entramos em teu santuário celeste!

Ouviu-se:
Liberdade, a mais bela centelha divina!
Filha do Elísio!
Ébrios de fogo,
entramos em teu santuário celeste!

Orquestra e coro eram compostos por intérpretes de várias nacionalidades:
– Orquestra e Coro Sinfônicos da Rádio da Baviera
– Coro da Orquestra Sinfônica da Rádio de Berlim
– Membros da Sächsische Staatskapelle Dresden
– Coro Filarmônico Infantil Dresden
– Membros da orquestra do Teatro Kirov, da União Soviética
– Membros da Orquestra Sinfônica de Londres
– Membros da Filarmônica de Nova York
– Membros da Orquestra de Paris.

Foi a última vez que Bernstein conduziu a sinfonia; ele morreu dez meses depois.
Universalizando-se cada vez mais, a monumental sinfonia chegou ao Japão.
Ela foi introduzida neste país durante a Primeira Guerra Mundial, por soldados alemães detidos em um campo de prisioneiros.
Orquestras japonesas, notadamente a NHK Symphony Orchestra, começaram a tocar a sinfonia em 1925 e durante a Segunda Guerra Mundial.

Na década de 1960, as apresentações de fim de ano da sinfonia tornaram-se mais difundidas e incluíram a participação de corais e orquestras locais, estabelecendo firmemente uma tradição que continua até hoje.

Em dezembro de 2009 houve 55 apresentações da sinfonia por várias grandes orquestras e corais no Japão.
Alguns desses concertos envolvem corais gigantescos, compostos pelo assombroso número de 10.000 cantores.

Abaixo deixo um link para um vídeo no youtube onde podemos constatar uma dessas apresentações.
É das coisas mais impactantes que já vi!
Não deixe de ver você também!
Este texto procurou ser uma pequena uma amostra do mundo exterior da Nona Sinfonia, da sua presença na civilização.
Já os seus meandros musicais e símbolos ocultos, esses eu não tenho como mostrar aqui.
Isso leva algumas horas – a bem dizer, muito prazerosas!

Por isso organizei uma série de encontros on-line para mergulhar nesta monumental composição.
Irei analisá-la de cabo a rabo, sempre numa linguagem universal, que qualquer um pode compreender.
Se você quiser participar, responda a esta mensagem com um “sim”!
Terei muito prazer em lhe enviar mais detalhes!

meus contatos:

clique aqui para meu whatsapp:
https://whats.link/maestrogalindo

clique aqui para meu email:
maestromauriciogalindo@gmail.com

clique aqui para o vídeo citado acima:
https://www.youtube.com/watch?v=X6s6YKlTpfw

Saudações Musicais do maestro

João Mauricio Galindo

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