CDMC 30 anos – Convidados*

*sujeito a alterações.

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Palestrantes

José Augusto Mannis – é compositor, professor, pesquisador, performer eletroacústico. Docente da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, desde 1989, onde ensina composição, contraponto, acústica, tecnologia de áudio e radiofonia, orienta trabalhos de mestrado, doutorado e pós-doutorado e desenvolve pesquisas no campo da música, processos criativos, engenharia de áudio, acústica de salas, bioacústica e biblioteconomia. Idealizador e Coordenador do LASom – Laboratório de Acústica e Artes Sonoras do Depto. de Música do Instituto de Artes da Unicamp. Estudou na Faculdade de Engenharia Industrial (São Bernardo do Campo, SP), no Instituto de Artes da UNESP, com Michel Philippot, Conrado Silva e Philippe Manoury, Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, com Michel Philipot, Guy Reibel, Laurent Cuniot e Daniel Teruggi, Universidade de Paris VIII com Daniel Charles (mestrado, 1997), Unicamp, com Jonatas Manzolli (doutorado, 2008) e Pós-Doutorado com Tato Taborda (2017) pelo Programa Nacional de Pós-Doutorado PNPD CAPES junto ao Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF – Universidade Federal Fluminense em Niterói – RJ. Idealizou e implantou no Brasil o Centro de Documentação de Música Contemporânea (CDMC-Brasil/Unicamp) em cooperação com a França, o qual coordenou de 1989 a 2006. Atuou musicalmente junto ao Ensemble de L’Itinéraire, Ensemble 2E2M, Ensemble InterContemporain, Atelier Théatre Musique – ATEM, La Grande Fabrique, Espace Musical (França), Grupo Círculo (Madrid), Ensemble Antidogma (Turim) tendo realizado concertos nos mais prestigiosos festivais e salas de concerto da Europa abrangendo França, Alemanha, Bélgica, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Itália, Finlândia, Suécia, Estocolmo e Dinamarca. Atuou ainda junto ao INA/GRM – Institut National de L’Audiovisuel / Groupe de Recherches Musicales (França) para produção dos concertos do Cycle Acousmatique realizados na Maison de la Radio, em Paris. Produziu programas radiofônicos em colaboração com a Fundação Padre Anchieta – Radio Cultura FM de São Paulo, (1990-6), e na Universidade de São Paulo – com a Rádio Usp (1997-2008). Desde 1989 é docente na Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, atua na graduação e pós-graduação, ensina composição, contraponto, acústica, tecnologia de áudio e radiofonia e desenvolve pesquisas no campo da música, processos criativos, acústica, engenharia de áudio, acústica de salas, bioacústica e biblioteconomia. Lidera atualmente projeto de pesquisa aprovado pelo Edital Universal do CNPq “Desenvolvimento de sistema de reprodução sonora multicanal com imagem sonora horizontal em 360º aplicado a música, artes sonoras e bioacústica” desenvolvido no LASom – Laboratório de Acústica e Artes Sonoras do Depto. de Música do Instituto de Artes da Unicamp em cooperação com a Fonoteca Neotropical Jacques Vielliard – FNJV/Unicamp, o Laboratório de Sinais, Multimídia e Telecomunicações – SMT/COPPE/Poli/UFRJ, Escola de Música/UFRJ, Instituto Villa-Lobos/UNIRIO, o Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes/IACS/Universidade Federal Fluminense – UFF. Coordena desde 2014 o Convênio de Cooperação entre a Unicamp e o Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris. Desde de 2010 desenvolve trabalhos de criação artística, divulgação e promoção de música experimental, arte sonora e radio arte em colaboração com Janete El Haouli com a qual colaborou na coordenação e produção da sessão Brasil da radio documenta 14 (Kassel-Atenas) em 2017. É membro da Academia Campineira de Música, Audio Engineering Society, Sociedade Brasileira de Acústica, Sociedade Brasileira de Computação, Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música, Associação Brasileira de Educação Musical e da Aliança Francesa de Campinas.

 

Paulo Castagna – é docente do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (UNESP) desde 1994 e Bolsista PQ do CNPq desde 2007. Vem produzindo partituras, livros, artigos, cursos, conferências, programas de rádio e televisão na área de musicologia histórica e coordenando eventos científicos no campo da musicologia, entre eles o XXIV Congresso da ANPPOM (2014). Foi o coordenador das séries de partituras Acervo da Música Brasileira (Fundarq, 2001-2003) e Patrimônio Arquivístico-Musical Mineiro (Secretaria de Cultura de Minas Gerais, 2008-2011), idealizador e apresentador da série de programas de rádio Alma latina (Cultura FM de São Paulo, 2012) e um dos autores da série História da Música Brasileira (Telebras, 1999). Coordena o Laboratório de Conservação, Arquivologia e Edição Musical, destinado ao tratamento de acervos musicais históricos.

 

Rodolfo Caesar – nascido no Rio de Janeiro em 1950. É professor na Escola de Música da UFRJ e pesquisador do CNPq. Teve formação iniciada no antigo Instituto Villa-Lobos de Reginaldo Carvalho, Marlene Fernandes e Bohumil Med. Estagiou no Groupe de Recherches Musicales com Piere Schaeffer, e doutorou-se sob a orientação de Denis Smalley. É um dos fundadores da linha de pesquisa em Sonologia, através da qual busca conexões transversais que potencializem seu trabalho.

 

Workshops

Michel Redolfi –  Born in Marseille in 1951, Michel Redolfi developed his sound creations in the United States where, at of the age of 21, he was a guest resident of major studios : From Bregman Electronic Music Studio at Dartmouth College (dir. Jon Appleton) to the University of Wisconsin studios, headed then by Daniel Harris who became his musical partner to date. In the mid 70’s Redolfi settled in San Diego, where the Center for Music Experiment (CME) at the University of California funded his research in the field of broadcasting music in a liquid environment, a field he would entitle, “Underwater Music”. In 1981, he presented Sonic Waters in the Pacific, the first concert in history where music was broadcast underwater for a large audience floating or submerged in diving suits. The immediate recognition of this new form of listening led to other projects in the US, Europe and Australia. Depending on the sites, Olympic pools, bays or lakes were chosen for their acoustic and environmental qualities. Beyond this aquatic theme, and using other media, Michel Redolfi explores situations in which sound introduces a playful relationship with the listener. He has conceived permanent sound design for French parks and museums (Parc de La Villette, Nausicaa Sealife Center, the Maeght Foundation, Marineland, and Disneyland, Paris). He also composed numerous electro-acoustic works for “speakers-orchestra” (Radio France auditorium, Amsterdam planetarium, World Expo in Sevilla, etc.). Among several American musicians who inspired him and joined him in concert and in the studio : Terry Riley, Jon Hassell, Steve Shehan, Dan Harris, John Cage. Michel Redolfi was the director of the International Music Research Center (CIRM) in Nice from 1987 to 1998, as well as the head of the MANCA Contemporary Music Festival in the same city. In 2003, he founded Audionaute an independent production studio and a publishing label focused on underwater music and related innovative systems. Audionaute was commissioned in 2007 to create the sound design of the Nice tramway system that immerses the passengers aboard in a futuristic smoothing musical environment. His main works have been released on CD’s : In France (GRM, Radio France, Cezame) and on the swiss collection Hat-Hut Records. In the US, alternative labels such as Asphodel and Silent Records released selected tracks in ambient compilations. The iTunes Store will be carrying his “musique concrete” titles for the fall 2009. Michel Redolfi was awarded the prestigious Ars Electronica Prize in 1996. In 2006, he was nominated for the Music Golden Lion at the Venice Biennale, where he performed one of his major underwater concerts « La Citta Liquida». In 2008, Walt Disney Pictures commissioned him for two underwater music concerts in Monte Carlo (sea and pool) to launch the European press premiere of “The Little Mermaid 3”.

 

Anna Maria Kieffer – Nascida em São Paulo, dedica-se especialmente, à música contemporânea e à pesquisa e divulgação da memória musical do Brasil.Na área de música contemporânea, atua junto a compositores, no Brasil e exterior, colaborando na feitura de obras novas e apresentando peças em primeira audição, incluindo música de câmara, ópera e eventos multimídia. Trabalhou ao lado de John Cage, Dieter Schnebel, Leo Kupper, Daniel Teruggi, Jorge Peixinho, Jesus Villa-Rojo, Conrado Silva, Gilberto Mendes, Mário Ficarelli, Joci de Oliveira, Guilherme Vaz e realizou primeiras audições brasileiras de obras de Luciano Berio, Luigi Nono, Morton Feldman,entre outros. Realiza curadorias de música e trilhas sonoras para exposições, entidades culturais e cinema, tendo colaborado com a Bienal Internacional de São Paulo, a Bienal Internacional de Arquitetura, a Pinacoteca do Estado, o MASP, o MAM-SP, o Museu Paulista; o Museu da Casa Brasileira, o Memorial do Imigrante, o Itaú Cultural, o SESC-SP, O IEB-USP, o Petit Palais, (Paris) o Centro Cultural de Belém (Lisboa), La Médiatine (Bruxelas), a RTC-SP e filmes de Rodolfo Nanni, Paulo Pastorelo, Sergio Bianchi e Daniela Thomas. Na área de música do passado, desenvolve um projeto de pesquisa que aborda a música vocal brasileira nos últimos quinhentos anos divulgado através de publicações, palestras, cursos, concertos e discos. Está ligada, como cantora e colaboradora, ao Studio de Recherches de Bruxelas, tendo realizado também trabalhos junto ao GRM-Groupe de Recherches Musicales, em Paris. É membro da EMF–Electronic Music Foundation (Albany, N. York). Tem se apresentado em concertos e festivais de música contemporânea como: Festival d’Automne, e Festival do GRM em Paris; Festival Ars Electronica de Linz, Áustria; Outono de Varsóvia; Semanas de Música Contemporânea de Budapest; Festival Nuova Consonanza, em Roma; Festival de Bourges, na França; Festival au Carré, em Mons, Bélgica; Stedelijk Museum, em Amsterdam; Centro Cultural Reina Sofia, em Madri; Centro Cultural de La Recoleta, em Buenos Aires; e no FestivaL Música Nova de Santos; na Bienal de Música Brasileira Contemporânea do Rio de Janeiro e no FestivaL de Campos do Jordão. Suas pesquisas em técnicas vocais contemporâneas, ao lado de Leo Kupper, foram depositadas em HD na Biblioteca Nacional, em Paris, a convite do Centro de Música Eletro-Acústica de Bourges, em janeiro de 2007.

Mesas redondas

Janete El Haouli – musicista, artista sonora/radiofônica, produtora cultural e pesquisadora com ênfase na experimentação da mídia radiofônica, da voz e das paisagens sonoras nos processos de criação. Seus trabalhos exploram o rádio como mídia criativa e sua pesquisa sobre a voz de Demetrio Stratos alcançou projeção internacional. Professora na Universidade Estadual de Londrina/UEL, Departamento de Música e Teatro (1981_2011). Graduada em Música (Bacharelado em Piano). Mestrado em Ciências da Comunicação com a dissertação ‘Demetrio Stratos: a escuta da voz-música’ (1993) e o doutorado em Artes com a tese ‘RadioPaisagem’ (2000), ambos pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado (2007) pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sobre arte acústica radiofônica. Criou a ‘Oficina de Música’ em Londrina, é uma das fundadoras do curso de Licenciatura em Música da UEL, criou e produziu o programa radiofônico ‘Música Nova : rádio para ouvidos pensantes’ (1991_2005); o ‘Núcleo de Música Contemporânea’ (1994_2009), além de dirigir a Rádio UEL FM (2001_2005), a Casa de Cultura da UEL (2007_2010) e a Divisão de Informação e Comunicação do Centro Cultural São Paulo (2012). Criou e dirige a ‘TOCA : arte ação criação’, desde fevereiro de 2013, espaço cultural voltado para a criação, reflexão e produção em artes sonoras, arte radiofônica, músicas experimentais e áreas afins. É curadora e produtora do projeto ‘circulasons’. Idealizou, coordenou e participou de atividades pedagógicas, de criação e de pesquisa na área da experimentação vocal, da arte radiofônica e da ecologia sonora, apresentando-os em congressos, fóruns, bienais e encontros nacionais e internacionais. Desde de 2010 desenvolve trabalhos de criação artística, divulgação e promoção de música experimental, arte sonora e radio arte em colaboração com José Augusto Mannis. Fez a curadoria e coordenação brasileira da radio documenta 14 (Kassel – Atenas) em 2017 e o encontro ‘CEM RUIDOS – música e ecologia sonora’ com sua colaboração.Publicou o livro-CD ‘Demetrio Stratos: em busca da voz-música’ na Itália em 1999 (5ª edição), no Brasil (2003) e no México (2006). Desenvolveu projetos comissionados de criação radiofônica para a WDR de Colonia sobre o artista da voz Demetrio Stratos (Stratosound), para a DeutschlandRadio de Berlim e WDR em parceria com o músico Hermeto Pascoal (Brasil Universo), para a Radio Educacion,  Mexico (Stratosphera, 2006), Radio Cultura FM de São Paulo (Trilogia de dicada à voz de D Stratos),  entre outras. Integra o Collectif Environnement Sonore (France, Suisse).

 

Regina Porto – Compositora, documentalista, ensaísta e agente cultural. É mestranda em Música pela Unicamp, com ênfase em Teoria e Análise, e mestranda em Ciência da Informação pela USP, com ênfase em Documentação e Memória. Foi produtora e diretora da Cultura FM de SP, editora de música da revista Bravo!, curadora de concertos do Instituto CPFL e documentarista audiovisual do Acervo Osesp. Participou de congressos de música, rádio experimental e arte sonora na Europa e EUA e coordenou o 1º Simpósio IRCAM-FAPESP. Suas áreas de interesse e atuação incluem artes acústicas, arquivologia, memória documentária e políticas de dados abertos. Conduz o projeto independente Ludovica® OpenMusic. Pesquisa os manuscritos do Acervo Koellreutter e estuda a linguagem harmônica de Debussy. É bolsista CAPES pela USP.

 

Maria Helena Del Pozzo é pianista, professora e pesquisadora musical. Natural de São Paulo, é Bacharel em Piano pela Faculdade Santa Marcelina, Mestre em Artes/Música pela Universidade Estadual de Campinas (Bolsa FAPESP) e Doutora em Música pela Universidade Estadual de Campinas (Bolsa CAPES). Durante seu Doutorado,  participou de um Estágio em Paris sob a orientação da pianista Martine Joste, frequentando durante o mesmo período o curso Repertoire et Pedagogie du Piano Contemporain. No Brasil, obteve a orientação pianística dos professores: Daisy de Lucca, Mauricy Martin e Beatriz Balzi. Dedica-se à divulgação do repertório brasileiro e contemporâneo, tanto nos recitais dos quais participa, como nos vários trabalhos publicados sobre análise musical e a música do século XX em Congressos e revistas especializadas. Atualmente é professora do Curso de Licenciatura em Música – modalidade EAD na UNIMES – Universidade Metropolitana de Santos.

 

Alexandre Zamith – Docente na área de piano e música de câmara do Instituto de Artes (IA) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), é Coordenador Geral da Pós-Graduação do IA, Doutor em Música pela Universidade Estadual de Campinas (Capes), Mestre em Artes pela mesma instituição (FAPESP) e bacharel em Música Instrumento/Piano pela Universidade de São Paulo. Como instrumentista, enfatiza a produção musical dos séculos XX e XXI, bem como a prática improvisatória, tanto instrumental como conjugada a recursos eletrônicos e digitais. Foi coordenador do Núcleo de Performance e Práticas Interpretativas da Universidade Federal de Uberlândia (Nuppim/UFU) e membro do Núcleo de Música e Tecnologia da Universidade Federal de Uberlândia (Numut/UFU). Suas pesquisas acerca da música atual o conduziram a vários trabalhos artísticos, com os quais tem se apresentado em diversos encontros musicais e científicos nacionais e internacionais, com destaque para o Performa ’09 (Encontro de Investigação em Performance – Lisboa/Portugal), Composition in 21st Century Conference (Dublin/ Irlanda), Sonorities Festival of Contemporary Music (Belfast / Irlanda do Norte), X Bienal Internacional de Música Eletroacústica de São Paulo e Forum IRCAM / Brasil. Lançou, em 2013, o CD Pianisticontemporâneo, contemplado pelo ProAC (Programa de Apoio à Cultura da Secretaria Estadual da Cultura), com repertório direcionado exclusivamente a obras dos séculos XX e XXI.

 

Pedro Bittencourt – (Rio de Janeiro, 1975) é saxofonista, professor e pesquisador dedicado à música de concerto e contemporânea. Se apresentou em diversos festivais no Brasil, México, Chile, Cuba, Canadá, França, Alemanha, Suíça, Portugal, Espanha, Grécia, Eslovênia e China. Professor adjunto de saxofone do Departamento de Sopros da UFRJ. Professor/pesquisador colaborador do Mestrado Acadêmico (PPGM) e do Mestrado Profissional (PROMUS). Líder do Grupo de Pesquisa Performance Hoje. Coordenador da Linha de Práticas Interpretativas e seus Processos Reflexivos do PPGM da Escola de Música da UFRJ. Diretor do Conjunto de Sax da UFRJ. Doutor em Estéticas, Ciências e Tecnologias das Artes/Música pelo CICM (Centro de Informática e Criação Musical) na Universidade de Paris 8, França. Sua pesquisa sobre músicas mistas para saxofones teve a orientação do compositor Horacio Vaggione e contou com uma bolsa de estudos da Fundação para a Ciência e a Tecnologia de Portugal. Mestrado (DEA Arts et Societés Actuelles/Musique) na Universidade de Bordeaux III, França, sobre o Orestes de Iannis Xenakis. Fundador, diretor e saxofonista do ABSTRAI ensemble (música de câmara contemporânea) que lançou o CD Experiência em 2018 exclusivamente com obras musicais estreadas pelo grupo. Se apresenta regularmente como solista e músico das principais orquestras do estado do Rio de Janeiro, como a OSN-UFF (Orquestra Sinfônica Nacional da UFF), OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira), da Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, da OSUFRJ e da Orquestra de Sopros da UFRJ, além da Orquestra Sinfônica da Unicamp e da Orquestra Sinfônica do Paraná. Foi diversas vezes artista residente no ZKM, Instituto de Música e Acústica em Karlsruhe, Alemanha, onde criou o projeto multimídia Ondas Segundo Poetas e gravou o CD ENLARGE YOUR SAX pelo selo alemão Wergo. Estudos de saxofone e música de câmara contemporânea no Conservatoire National de Région de Bordeaux, França, na classe de Marie-Bernadette Charrier (Diplôme d’Etudes Musicales e Perfectionnement). Segundo Grau no Colégio de São Bento, Rio de Janeiro. Iniciou os estudos de saxofone com Mecenas Magno aos 10 anos de idade. Pedro Bittencourt toca saxofones Selmer (sopranino, soprano, alto, tenor, barítono e baixo) com boquilhas e palhetas Vandoren.

 

Flávio Carvalho –Pós-doutor em Música pela UFMG em 2017, Pesquisador do CIDDIC/UNICAMP é Professor Associado da Universidade Federal de Uberlândia na qual atua como professor nos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Música. Como cantor lírico tem se apresentado em recitais, concertos e óperas no Brasil e no exterior, sempre se dedicando à divulgação do repertório da canção de câmara brasileira. Participou da criação das Normas para a pronúncia do Português Brasileiro no canto erudito em 2007, atuando ativamente na divulgação das mesmas. Como pesquisador se dedica às áreas de Musicologia Histórica Brasileira, pedagogia do Canto Lírico e Edição Crítica de canções de câmara brasileiras, com três livros publicados: Canções de Dinorá de Carvalho: Uma análise interpretativa, de 2002, A ópera Abul de Alberto Nepomuceno: patrimônio musical na Primeira República do Brasil, de 2016 e Canções de Dinorá de Carvalho para voz e piano, de 2017.

 

Lenita Waldige Mendes Nogueira –é docente do Departamento de Música do Instituto de Artes da Unicamp, onde leciona as disciplinas História da Música e História da Música Brasileira, além de atuar na Pós-Graduação, orientando dissertações de mestrado e teses de doutorado. Bacharel em Música pela mesma universidade,mestre em Artes pela Universidade de São Paulo (USP) e doutora em Ciências Sociais pela UNICAMP, tem como foco principal de suas pesquisas a música brasileira, em especial dos séculos XVIII e XIX. Publicou os livros Maneco Músico, pai e mestre de Carlos Gomes; A Lanterna Mágica e o Burrico de Pau: Memórias e Histórias de Carlos Gomes; Museu Carlos Gomes: Catálogo de Manuscritos Musicais, Música em Campinas nos últimos anos do Império e Todas as Notas: Comentários para os programas da Orquestra Sinfônica da Campinas 2003-2016, além de ter colaborado em diversas publicações. Atua também como curadora do Museu Carlos Gomes em Campinas, no qual também desenvolve atividades de pesquisa, Foi diretora do CDMC-Brasil/Unicamp em duas oportunidades.

 

Harry Crowl  Harry Crowl, (Belo Horizonte, 1958) – Compositor, musicólogo e professor. Radicado em Curitiba desde 1994. Sua produção abrange mais de 170 obras musicais, das quais constam de todos os gêneros instrumentais e vocais, incluindo música para cinema e teatro. Sua música tem sido freqüentemente executada em público e transmitida através de programas de rádio, por todo o Brasil assim como em países de todos os continentes. Vários grupos internacionais e solistas já executaram e encomendaram obras de sua autoria. Entre os prêmios recebidos destacam-se, “Encomenda de Obra”, 2012 e 2014, da FUNARTE/MinC. É também Professor da Escola de Música e Belas Artes do Paraná/UNESPAR e Diretor Artístico da Orquestra Filarmônica da UFPR. Produz e apresenta semanalmente os programas, “Sacro e Profano”, “Clássicos da Atualidade” e “Novos Sons – Brasil”, para a Rádio Paraná Educativa FM.

Programação artística

Manu Falleiros é  compositor, improvisador e saxofonista. Doutor em Música pra USP. Mestre em Música pela Unicamp. Coordena o Laboratório Multidisciplinar de Livre Improvisação, Criatividade e Cognição Musical. Pesquisador carreira PQ do Centro de Integração Documentação e Difusão Cultural da Unicamp e supervisor da Escola Livre de Música da Unicamp. Participou de concertos com improvisadores da Tailândia, Espanha e Reino Unido, e em festivais como Festival ?Música?-USP, Conexões Sonoras 2 -MIS (BRA), Ibrasotop 33 (BRA), Net Concerto (BRA-UK). Prêmio de Composição Clássica da Funarte, com sua obra “O Uiraçu”.

 

 

Leandro Cavini – Natural de Itapira-SP, é Bacharel em Regência Coral e Canto Lírico pela UNICAMP, onde atualmente, cursa o mestrado sob orientação da Profa. Dra. Adriana Kayama. Aluno da classe de canto do Prof. Dr. Angelo Fernandes atuou em diversas montagens se destacando como Aeneas na ópera Dido & Aenea (Purcell), Papageno em Die Zauberflöte (Mozart), Simone da ópera Gianni Schicchi (Puccini) e Dottore Grenvil da ópera La Traviata (Verdi).

 

 

Helen Tórmina – natural de Apucarana – PR, é soprano crossover, e atua tanto no cenário do canto lírico quanto em Teatro Musical. Bacharel em canto pela Escola de Música e Belas Artes da Universidade Estadual do Paraná, foi orientada em canto na graduação por Denise Sartori. Teve orientação em técnica com Luciana Melamed e repertório com Vitor Philomeno. Formou-se em teatro musical pela Escola de Artes Projeto Broadway de Curitiba/PR. Em 2019, ingressou no Programa de Pós-Graduação em música da Unicamp, no qual é orientada pelo prof. Dr. Angelo José Fernandes.

 

 

Laiana Oliveira – soprano: Bacharel em composição pela UFG, Mestra e Doutora pela Unicamp, sob orientação da Profa. Dra. Denise Hortência Lopes Garcia. Dentre os cantores que contribuíram com sua formação, estão Angela Barra, Eloisa Baldin e Paulo Mandarino, atualmente é orientada por Miguel Geraldi. Participou dos Ópera Studios da Emesp e do Theatro Municipal de São Paulo, atuando nos papéis de Terceira Dama, na ópera A Flauta Mágica, de W. A. Mozart; e Njegus, na opereta A Viúva Alegre, de Franz Lehár. Foi uma das vencedoras do XV Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas e cantou junto ao Coral Paulistano Mário de Andrade entre 2016-2017. Como integrante do Ateliê Contemporâneo EEMM-SP, apresentou a obra Pierrot Lunaire, de Arnold Schoenberg, com texto em português (recriação poética) por Augusto de Campos. Seu repertório inclui obras do século XX e XXI, de compositores como Berio, Stravinsky, John Cage, Aperghis, Almeida Prado, bem como, de jovens compositores brasileiros. Participou como cantora dos seguintes espetáculos inéditos: anti-ópera “Rua Carne entre as articulações” (2016/2017) e na peça teatral “Tambor de Couro Vivo” (2019) ambas sob direção de Marcus Groza, e composições de Bruno Ishisaki e Marco Antonio Machado; e na Intervenção Multimodal ” De uma margem a outra” com direção de Daniela Gatti e música de Jônatas Manzolli, Danilo Rossetti, e Gabriel Rimoldi (2018).No Theatro Municipal de São Paulo foi solista nas montagens das óperas A Flauta Mágica de W. A. Mozart (terceiro gênio), O Cavaleiro da Rosa de Richard Strauss (segundo orfão), e da Mass, de Leonard Bernstein.

 

 


Foto OSU Orquestra Sinfônica da UnicampOrquestra Sinfônica da Unicamp
– A OSU é um corpo artístico estável vinculado ao Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural da Unicamp (CIDDIC), órgão que tem por objetivo promover e fomentar a atividade cultural tanto na comunidade universitária como no cenário artístico nacional. A OSU realiza concertos, gravações, laboratórios de criação e performance, espetáculos de formação de público, multimídia, ópera e música de câmara. Sua temporada tem a participação de importantes solistas jovens e consagrados do cenário nacional e  internacional. Junto ao Ópera Estúdio Unicamp, realizou diversas montagens de óperas, incluindo “As Bodas de Fígaro” em 2014 e “Don Giovanni” em 2015, de W. A. Mozart, “O Elixir do Amor”, de Gaetano Donizetti e a estreia da ópera multimodal “Descobertas” de Jônatas Manzolli em 2016. Em 2017 foi montada a ópera “A Flauta Mágica” de Mozart. Com o Coral Unicamp Zíper na Boca foi contemplada com o edital FICC na montagem da ópera barroca “Les Plaisirs de Versailles” em 2012. Lançou em 2010 o CD “Novos Universos Sonoros”, com patrocínio da Petrobras, onde reuniu compositores brasileiros e obras inéditas para orquestra e grupos de câmara. Em 2013 gravou o CD “Panorama da Música Brasileira Vol. 1” e em 2016 gravou o CD “Teuto-brasileiro” que foi contemplado pelo edital FICC. A OSU recebeu em 2013 o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes de São Paulo), na categoria especial de Música Erudita. No ano de 2017 iniciou, com a montagem da ópera “A Flauta Mágica” de Mozart, um projeto que oferece recursos de acessibilidade nos diversos espetáculos que realiza.

 

 

Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas – a OSMC foi a primeira instituição do gênero a surgir em uma cidade brasileira fora de capital de Estado. Documentos de 1929 vieram à tona em outubro de 2014, e comprovam que a Sinfônica de Campinas foi criada, formalmente, em 6 de outubro daquele ano, como Associação Symphonica Campineira. Esses dados comprovam que a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas é uma das mais antigas do País em atividade, se não a mais antiga. O concerto de estreia foi apresentado no dia 15 de novembro de 1929, sob regência do maestro Salvador Bove. Desde então, a orquestra encanta o público com obras de grandes compositores e privilegia o trabalho de artistas regionais. Em 1975, passa a ser mantida pela Prefeitura de Campinas, quando foi consolidada na estrutura que perdura até os dias atuais. As décadas de história, registradas em atas, cartas, recibos, notas e livros demonstram o apreço do público campineiro e regional pela música erudita, que tornou Campinas rota indispensável dos principais programas sinfônicos e operísticos do País. Atualmente, a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas tem como diretor artístico e regente titular, Victor Hugo Toro, e diretor executivo, Radamés Bruno.

 

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