Em janeiro de 2021, o Rio de Janeiro volta a ser a capital mundial das harpas, mas desta vez será uma versão latino-americana destacando harpistas latino-americanos.
Nem mesmo a pandemia do novo coronavírus no mundo impediu que o XV RioHarpFestival fosse realizado em 2020. E o seu
sucesso de crítica, mídia e público fez com que o festival tenha continuidade, em 2021. Graças à Lei Aldir Blanc, o XVI
RioHarpFestival-versãolatino-americana-Virtual acontecerá entre os dias 15 de janeiro e 5 de fevereiro, mas tendo como foco os harpistas do nosso continente. A ideia é que havendo uma evolução positiva da situação no país e no mundo, a edição completa possa voltar a ser feita ainda em 2021, incorporando harpistas do mundo todo.
Esta versão virtual e compacta servirá de abertura e manutenção do evento, mas destacando os harpistas latino-americanos. Além do Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Colombia, Venezuela, Peru, Equador e México estarão representados no festival.
Serão 15 músicos de 9 países, incluindo importantes artistas brasileiros e orquestras de projetos sociais. Apoiado pela Lei Aldyr
Blanc da Secretaria Estadual de Cultura e Economia criativa, o evento está inserido no projeto “Música no Museu”, que em 24 anos de atividades ininterruptas de janeiro a dezembro cada ano atinge o Brasil de norte a sul, além de sua vertente internacional, e há 16 anos dedica um mês à harpa.
A HARPA
Há instrumentos de origens arcaicas, com sonoridade delicada, que chegam como uma mera curiosidade aos nossos ouvidos tão acostumados ao barulho da vida moderna. A harpa vem atravessando milênios sem deixar de se adaptar a diferentes
culturas e estilos musicais mantendo os seus adeptos, apesar de não gozar de tantos praticantes ou de um repertório tão amplo
quanto o de outros instrumentos clássicos, como o piano e o violino.
Mais do que uma excentricidade de épocas passadas, a harpa se mostra relevante nos dias de hoje e uma prova disso é a realização da XVI edição do RioHarpFestival – versão latino-americana –Virtual. O evento anual tem acontecido sem interrupção e sempre conta com recitais lotados tanto na versão presencial quanto virtual.
Consolidado no roteiro internacional da harpa, o festival carioca traz apresentações com músicos vindos de vários países latino-
americanos tocando do clássico ao rock, passando por étnico, jazz e também ritmos brasileiros tocados por dedos ágeis ao pinçar as cordas da harpa.
DESTAQUES
Além dos harpistas, outros destaques são orquestras de várias comunidades que realizam trabalhos de inclusão social através da música. Irão se apresentar a Orquestra Violões do Forte, um projeto desenvolvido na Comunidade do Pavão-Pavãozinho; a Camerata do Uerê, da Comunidade da Maré; a Orquestra Música para Todos, do Piauí, e a Orquestra da Cavaquinhos, das comunidades de Cabo Frio.
MÚSICA NO MUSEU
O RioHarpFestival está inserido em “Música no Museu”, considerada a maior série de música clássica do Brasil, que nos seus 24 anos de atividades registra um público superior a 1 milhão de espectadores no Brasil e se expandiu para países de todos os
continentes levando música e músicos brasileiros para o exterior.
Detentor de 30 prêmios nacionais e internacionais, o projeto foi tema de mestrado, na Universidade de Berlim, na Alemanha. Na sua programação anual, “Música no Museu” é dividido em concertos referentes às estações do ano (Concertos de Verão, Outono, Inverno e Primavera) e o de Natal. Em cada mês um tema ou um naipe é privilegiado. Maio é o mês das harpas.
Por onde os concertos serão transmitidos:
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