Fórum “Gestão Orquestral e Compromisso Social” 2016 – 2ª Edição

Data: Quinta-feira, 02 de junho de 2016
Local: Auditório V da Faculdade de Ciências Médicas (FCM/Unicamp)
R. Tessália Vieira de Camargo, 126 – Cidade Universitária
Campinas – São Paulo.

A primeira edição do fórum, em 2015, contou com a presença de maestros, compositores, críticos e educadores de forte influência no cenário musical brasileiro. Além de ter causado grande repercussão no meio, tendo sido o primeiro encontro de discussões desse gênero, voltado a organizações de estrutura pequeno/média e regionais, o fórum fomentou ideias para próximos eventos.

Nesta segunda edição, além de grandes personalidades do meio sinfônico, convidamos o maestro Leonardo Panigada, que se destaca por sua forte representação do El Sistema, tanto na Venezuela, como nos Estados Unidos. Maestro Panigada foi membro fundador do primeiro núcleo do El Sistema, na província de Barquisimeto, a convite do grande visionário e criador do sistema, José Antonio Abreu.

Matéria na RTV Unicamp:

PROGRAMAÇÃO
*programação sujeita a alterações

8:30 RECEPÇÃO – café e distribuição de credenciais

9:00 ABERTURA

9:10 MESA I – Políticas Culturais Regionais
Debatedores:
Prof. Dr. Ney Carrasco, secretário de Cultura de Campinas
Sr. Jean Camoleze, secretário de Cultura de Jundiaí

10:45 MODELO INSTITUCIONAL – Sistema de Orquestras Sinfônicas Venezuelanas: “El Sistema”
Palestrante: Maestro Leonardo Panigada, regente, formador e um dos membros fundadores do “El Sistema” na Venezuela.

12:15 ALMOÇO

14:00 MESA II – Execução de Música Nacional
Debatedores:
Maestro Lutero Rodrigues, professor de regência do IA/Unesp
Sra. Maria Elisa Pasqualini, gestora do acervo musical do Theatro Municipal de São Paulo
Sr. Rodrigo Morte, compositor, arranjador e diretor da OSMC (Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas)
Prof. Dr. José Augusto Mannis, professor de composição do IA/Unicamp

15:30 MESA III – Identidade Institucional
Debatedores:
Maestro Luis Gustavo Petri, criador e regente titular da Orquestra Sinfônica de Santos
Maestro Carlos Eduardo Moreno, regente titular da Orquestra Experimental de Repertório (São Paulo)
Maestro Eduardo Ostergren, diretor Artístico e regente da Orquestra Sinfônica de Sorocaba e da Orquestra Sinfônica de Bragança Paulista

17:00 Encerramento do Fórum

 

Descrição dos temas abordados nas mesas redondas:

MODELO INSTITUCIONAL: Orquestras Sinfônicas na Venezuela “El Sistema”. Questões administrativas, pedagógicas, sociais e políticas sobre o sistema que revolucionou tanto o conceito de formação de orquestras sinfônicas como os princípios de educação da música nos tempos atuais.

MESA I: Políticas Culturais Regionais. Apoio ao desenvolvimento e fundação de orquestras sinfônicas. Estratégias de valorização do produto regional cultural. Projetos e políticas de educação musical como ferramenta de desenvolvimento cultural e social de uma região.

MESA II: Execução de Música Nacional. Viabilização de materiais de execução. Atualização da lei de direitos autorais. Compromisso com a difusão da cultura nacional entre fronteiras. Formação do gosto musical pelo produto nacional e o papel do músico na valorização deste repertório.

MESA III: Identidade Institucional. O processo de definição da identidade artística de uma instituição. Estratégias de engajamento dos músicos no processo de fortalecimento da imagem institucional. Estratégias de conexão com a comunidade. Identidade institucional e compromisso com a cultura local. A seleção de repertório como estratégia de visibilidade.

 

REALIZAÇÃO: CIDDIC, OSU

APOIO: GGBS, FCM.


Convidados:

Luís Gustavo Petri
Criou e é o regente titular da Sinfônica de Santos desde 1994. Foi assessor da direção artística do Theatro Municipal de SP de 2011 a 2014, dirigindo espetáculos de ópera e balé. Com Cleber Papa criou o Ópera Curta, projeto que vem encontrando sucesso absoluto em várias cidades do Estado de SP. É frequentemente convidado das principais orquestras no Brasil, na República Dominicana e em Portugal. Foi diretor musical dos sucessos My Fair Lady, West Side Story entre outros.

 


José Augusto Mannis
É compositor, performer eletroacústico, sound designer, professor universitário, pesquisador. Suas composições abrangem os mais variados gêneros: música instrumental, eletroacústica, trilhas para vídeo, cinema, teatro, criações radiofônicas e instalações multimeios. Idealizou e implantou no Brasil a Coordenação de Documentação de Música Contemporânea (Unicamp) em cooperação com a Cité de la Musique, França (Radio France, SACEM e Ministério da Cultura da França). Recebeu encomendas de obras do Ministério da Cultura e da Comunicação da França, Radio France, FUNARTE e premiação internacional de Radio Arte no México. Foi diretor artístico e produtor de vários discos, no Brasil e no exterior. Atuou musicalmente junto a Ensemble de L’Itinéraire, Ensemble 2E2M, Ensemble InterContemporain, Atelier Théatre Musique – ATEM, La Grande Fabrique, Espace Musical (França), Grupo Círculo (Madrid), Ensemble Antidogma (Turim) tendo realizado concertos em França, Alemanha, Bélgica, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Itália, Finlândia, Suécia, Estocolmo e Dinamarca.

 


Rodrigo Morte
É compositor, arranjador, gestor cultural e educador. É diretor da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. Arranjador da Orquestra Jazz Sinfônica desde 1999, produziu arranjos para concertos e gravações de grandes nomes da música popular brasileira e internacional. Escreveu para orquestras como a Orchestre National dÎle de France, Westchester Jazz Orchestra, Greensboro Symphonic Orchestra, SoundScape Big Band, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Theatro Municipal (SP), Sinfônica Brasileira, Experimental de Repertório e a Filarmônica de Bruxelas.

 


Eduardo Ostergren
Maestro Eduardo Ostergren é o Diretor Artístico e Regente da Orquestra Sinfônica de Sorocaba e da Orquestra Sinfônica de Bragança Paulista. É professor de regência e história da música no Instituto de Artes da Unicamp, onde exerce intensa atividade como orientador nos cursos de mestrado e doutorado. Eduardo Ostergren atuou como regente convidado nos Estados Unidos e países da Comunidade Europeia. No Brasil já se apresentou frente a várias orquestras, entre elas a Sinfônica de Porto Alegre, Goiânia, OSESP, Sinfonia Cultura, Sinfônica da USP, e Municipal de Campinas. Exerceu atividade como regente dos coros “Bach Chorale” em Lafayette, Indiana, Raleigh Chamber Singers, na Carolina do Norte, e do Coral Coca, em Campinas. Em 2007 recebeu o título de “Comendador” da Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino de São Paulo. Através do programa internacional Companheiros das Américas, vem participando há muitos anos de intercâmbios científicos e culturais entre os Estados Unidos e o Brasil. Em 1985 foi designado Consul Honorário do Brasil para o Estado de Indiana, um cargo diplomático complementar à sua carreira artística, que exerceu até o regresso definitivo ao Brasil em 1993.

 


Maria Elisa Peretti Pasqualini
Mestre em Música pela UNESP São Paulo. Dirigiu, por 12 anos, o Centro de Documentação Musical e a Editora Criadores do Brasil, ambos da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Lecionou Harmonia, Contraponto e Regência Coral na Universidade Livre de Música e atuou como Coordenadora do acervo da discoteca da Fundação Padre Anchieta (FPA) – Centro Paulista de Rádio e TV Educativas. Coordena, hoje, o Arquivo Artístico do Theatro Municipal de São Paulo.

 


Leonardo Panigada
Um dos membros fundadores do El Sistema, estudou regência e composição sob direção do Maestro José Antonio Abreu. Panigada iniciou sua carreira de jovem regente convidado em orquestras como Simón Bolívar e outros grupos venezuelanos do El Sistema.
No Estado de Lara, na Venezuela, fundou a “Lara Youth Simphony Orchestra”, que resultou na criação da “Lara State Symphony Orchestra” e do “Conservatório Jacinto Lara”, ambas as instituições fundadas e regidas por ele. Panigada tem doutorado e mestrado pela “Indiana University Jacobs School of Music”, onde trabalhou como regente, professor e pesquisador. Sua carreira internacional inclui concertos e leituras em países da Europa e América. Desde 2013, Leonardo Panigada trabalha no “El Sistema” na Venezuela como professor e pesquisador do “Academic Program for Young Leaders”, como consultor para o “Executive Direction of Fundamusical” e como maestro convidado de diferentes grupos orquestrais.

 


Carlos Moreno
Vencedor do 5º Concurso Latino-Americano para Regentes promovido pela OSUSP – 1998, é um dos mais requisitados maestros de sua geração, atuando no Brasil, Europa, Estados Unidos e Ásia. Regente titular das Orquestra Sinfônicas OSUSP – 2002 à 2008 e Orquestra Sinfônica de Santo André de 2009 à 2013, hoje é maestro da Orquestra Sinfônica Experimental de Repertório, a convite do Maestro John Neschling. A OER é uma das mais importantes orquestras de formação da América Latina, pertencente a Fundação do Theatro Municipal de São Paulo.
Em 1999, recebeu a “Bolsa Virtuose” do MinC para aperfeiçoamento em regência, tendo concluído o Aufbaustudium na Musikhochschule de Zurique, Suíça, em 2000, sob a orientação do Maestro Johannes Schlaefli. Em sua tese, apresentou a composição “Divertimento para Madeiras e Percussão”.
Regeu e dirigiu musicalmente em 2008 a importante gravação junto ao selo ALGOL da obra – Das Lied von der Erde,Mahler/Schöenberg-Riehn. Está entre as melhores gravações existentes, sendo a primeira realizada no país.

 


Lutero Rodrigues
Doutor em Musicologia pela Escola de Comunicações e Artes da USP, em 2009, e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes-Música, do Instituto de Artes da UNESP, em 2001. Entre todas suas atividades, prioriza o estudo, pesquisa, interpretação e divulgação da música brasileira, atuando em três áreas principais: Regência, Musicologia e Ensino universitário. Ao regressar de um período em que continuou seus estudos, na Alemanha, de 1981 a 1983, dedicou-se à formação de jovens instrumentistas, dirigindo inúmeros festivais de música, com destaque para o Festival de Inverno de Campos do Jordão, do qual foi Diretor Artístico, de 1987 a 1990. Como Regente, durante 20 anos, foi diretor de diversas orquestras, destacando-se o período em que esteve à frente da Sinfonia Cultura – Orquestra da Rádio e TV Cultura, de São Paulo, entre 1998 e 2005. Foi Regente convidado da maioria das principais orquestras brasileiras e também atuou no exterior, priorizando sempre o repertório brasileiro, do qual é responsável pela estreia de mais de uma centena de obras. Na área de Musicologia, produziu numerosos textos sobre diversos compositores brasileiros e suas obras, vários deles publicados, com ênfase nas linhas de Análise e Interpretação, bem como História, Estilo e Recepção. Realizou inúmeras revisões e edições de músicas orquestrais brasileiras, tanto destinadas a projetos, como da Petrobrás, quanto a instituições, como a Academia Brasileira de Música. Em 2002, foi eleito membro da Academia Brasileira de Música, passando a ocupar a Cadeira número 36.

 


Ney Carrasco
Compositor graduado pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), mestre e doutor em Música de Cinema pelo Departamento de Cinema da ECA/USP. Possui experiência em trilhas sonoras para teatro, cinema de animação e vídeo. É professor do Departamento de Música da Unicamp, responsável pela área de trilhas sonoras e música e tecnologia. Foi membro da equipe de criação do Curso de Graduação em Música Popular da Unicamp, coordenador do Curso de Graduação em Música e do Programa de pós-graduação em Música da mesma universidade. Recebeu em 2003 o Prêmio Zeferino Vaz de reconhecimento acadêmico. Em 2006 criou e passou a coordenar o Grupo de Pesquisa em Música e Sound Design Aplicados à Dramaturgia e ao Audiovisual, o único do gênero no Brasil. É pesquisador do CNPq e autor de diversos artigos sobre música de cinema, audiovisual, música e tecnologia e música popular, bem como do livro “Sygkhronos: a formação da poética musical do cinema”.

 


Jean Camoleze
É produtor cultural, gestor público e historiador, especializado em História, Sociedade e Cultura pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Museografia e Patrimônio Cultural pelo Centro Educacional Claretiano e mestrando em Ciência da Informação pela UNESP/Marília. Atuou como Professor da rede pública do Estado de São Paulo, do Colégio Integrado Objetivo de Jarinu, Diretor do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí e do Centro de Memória de Jundiaí e Diretor de Cultura de Jundiaí. Atualmente é Secretário de Cultura e professor universitário na Universidade Padre Anchieta. Pesquisador na área de Organização Arquivística, Memória Institucional e Cultura e Sociedade. Também é membro do Fórum de Debate entre Educação e Cultura do Ministério da Cultura (MinC).

 


Claudia Feres
Nascida em São Paulo, Claudia Feres formou-se em composição e regência pela UNICAMP. Após um período em Cincinnati e Chicago, obteve o título de Mestre em música pela Northwestern University (Chicago) sob a orientação do maestro Victor Yampolsky. Estudou com Eleazar de Carvalho, Fábio Mechetti, Henrique Gregori, Teri Murai, Ronald Zollman, Gustav Meier, Robert Gutter e Jorma Panula. Claudia Feres foi premiada com a medalha de Honra da cidade de Jundiaí pelo seu trabalho como diretora artística da Orquestra Jovem de Jundiaí de 1982 a 1986. Apresentou-se frente à Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Amazonas Filarmônica, Orquestra Jovem de Brasília, Orquestra Jovem de Campinas, Orquestra de Câmara da UNICAMP, Camerata Fukuda, Sinfonia Cultura, Orquestra de Câmara de Blumenau, Opera Giocosa del Friuli Venezia-Giulia, Northwestern University Orchestra e North Shore Chamber Orchestra. Em 1987 venceu o concurso para jovens regentes, promovido pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Em 1990, participou do 42º Concurso Internacional da Primavera de Praga. De 1991 a 1994 foi regente titular e diretora artística da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina. Participou do International Institute for Conductors em Kiev, onde regeu a Orquestra Sinfônica Nacional da Ucrânia. Claudia Feres foi regente adjunta da Orquestra Sinfônica de Santo André de 2004 a 2006. Foi diretora artística da Orquestra de Câmara de Jundiaí de 1999 a 2003. De 2002 a 2006 esteve à frente da Orquestra Filarmônica de Mulheres no Projeto AVON Women in Concert, apresentando-se no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, na Pedreira Paulo Leminsky, em Curitiba e Teatro Municipal do Rio de Janeiro com as sopranos Barbara Hendricks e Kiri Te Kanawa. Ainda neste projeto, Claudia Feres se apresentou com artistas da música popular, como Rita Lee, Paula Lima, Vanessa da Mata, Margareth Menezes, Milton Nascimento e Daniela Mercury. Idealizadora de vários projetos, entre eles Concertos Matinais (Londrina – PR), Concertos Astra (Jundiaí – SP), “Música e Cidadania” (Jundiaí – SP). De 2008 a 2010 foi professora das classes de Regência da Faculdade Souza Lima. Desde 1997 é diretora artística da Escola de Música de Jundiaí, onde coordena a Orquestra de Câmara de Repertório. De 2011 a 2014 foi Regente titular da Orquestra Juvenil de Heliópolis – Instituto Baccarelli. Em 2011 foi nomeada Regente Titular e Diretora Artística da Orquestra Municipal de Jundiaí.

 


Leonardo Martinelli
Leonardo Martinelli é compositor e professor universitário, além de atuar como crítico e jornalista especializado em música clássica. Realizou a base de sua formação musical na antiga Universidade Livre de Música (ULM, atual EMESP Tom Jobim), tendo realizado seu bacharelado em composição e regência pelo Instituto de Artes da Univesidade Estadual Paulista (IA-Unesp), onde se formou em 2001. Durante o bacharelado realizou pesquisa de iniciação científica sob o título “Análise de Kontakte, de Karlheinz Stockhausen”, com o apoio da FAPESP e sob a orientação do Prof. Dr. Florivaldo Menezes Filho. Foi bolsista do PET-Música (Programa Especial de Treinamento, CAPES), grupo no qual realizou inúmeros estudos extra-classe e pelo qual participou na produção de eventos ligados à música contemporânea. Em 2004 concluiu seu mestrado pelo IA-Unesp com a dissertação “A noção de textura musical e seu uso no repertório instrumental-orquestral da segunda metade do século XX”, sob a orientação do Prof. Dr. Edson Sekeff Zampronha Entre 2004 e 2008 atuou como professor de história da música e organologia nos cursos de graduação da UniFIAM-FAAM, em São Paulo. Desde 2007 atua como professor história da música na renomada Escola Municipal de Música de São Paulo. Em 2008 passou a ministrar disciplinas como composição musical, estética musical, organologia, música contemporânea e orquestração na Faculdade Santa Marcelina (FASM), onde também atua como professor. Paralelamente à carreira acadêmica regular, atua como palestrante e professor em eventos e cursos livres, e manteve intensa atividade junto a grande imprensa, tendo sido colaborador jornal Gazeta Mercantil e da revista Diapason. Seu blog OutraMúsica (http://alteramusica.blogspot.com) foi no Brasil um dos pioneiros a se dedicar exclusivamente à música clássica. Entre 2006 e 2014 atuou como como assistente editoria da Revista Concerto. Atualmente realiza sua pesquisa de doutorado em composição musical pelo IA-Unesp, tendo como título “O som como drama: a noção de ‘affetto’ na música vocal contemporânea”, sob orientação do Prof. Dr. Florivaldo Menezes Filho, e é Diretor de Formação da Fundação Theatro Municipal de São Paulo.